sábado, 21 de agosto de 2010

A lua está encolhendo, como uma maçã enrugando


Apple

A lua é uma característica permanente em nossos céus, mas é tão imutável quanto parece?
Os cientistas consideram somente o satélite natural da Terra para ser um ambiente novo, um livro aberto ", onde a história do sistema solar está escrito. Mas de acordo com novas observações pela NASA's Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), há mais de crateras de impacto apenas - nascido a partir do início do nosso dia violento desenvolvimento do sistema star - escrita na paisagem lunar.
Relatado em um novo papel definido para publicação em 20 de agosto a nova edição da revista Sciencepreviamente indetectado relevo, tem sido manchado por LRO câmera de alta resolução. Estes relevos são conhecidos como "escarpas" e foram inicialmente identificados em fotografias tiradas pela Apollo 15, 16 e 17 missões.
No entanto, o lobate escarpas visto nestas missões início parecia ser agrupado em torno das regiões equatoriais.Agora, observações de alta resolução feitas pela LRO revelaram mais 14 escarpas previamente desconhecido, significando que eles podem ser encontrados por toda a superfície da lua.
escarpas são levantadas características de aproximadamente 9 metros de altura por vários quilómetros de comprimento que formam ao longo de falhas de empurrão. Na Terra, falhas de empurrão são óbvias como velhos rock é obrigado a levantar e dobre mais jovens de rock - este é causada pela compressão. Para um corpo activo geologicamente como a Terra, isto é comum, mas a lua não é geologicamente activa. O que está criando essa pressão?
Scarp-lunar
"Relativamente jovem, falhas de empurrão globalmente distribuídos recentes mostram contração da lua inteira, provavelmente devido ao arrefecimento do interior lunar. A quantidade de [contração do centro da lua lunar] superfície é estimada em cerca de 100 metros no recente passado ", disse Thomas Watters, do Centro de Estudos da Terra e Planetárias no Museu Nacional de Aeronáutica e Espaço e autor do papel.
David Morrison, cientista sênior do Instituto de Ciência Lunar da NASA e do "NASAastrobiólogo Pergunte a umespecialista "que não estava envolvido com esta pesquisa, comparando o processo para as rugas que se formam em uma maçã velha como ele desidrata e encolhe. "Você está tentando encaixar o [crosta da lua] em torno de um menor interior, ea única maneira que pode acontecer é se estes constituem escarpas," Morrison disse Discovery News.
"No sistema da Terra, onde você tem as placas tectônicas, você tem tantos novos vazios criados como montanhas empurradas para cima", acrescentou, ressaltando que não há provas sobre a superfície lunar para esses "vazios" - ou regiões onde a crosta lunar foi puxado para além de equilibrar as regiões de compressão causando o escarpas. A lua tem apenas regiões de compressão, enrugamento da superfície. A conclusão lógica é, portanto, que o núcleo da lua encolheu ea crosta minado sob a compressão resultante.
Outro fato interessante sobre estes recém-descobertos escarpas é a sua jovem idade aparente. Junto a falhas de empurrão, algumas pequenas crateras de impacto ter sido substituído por escarpas (foto acima), dando uma idéia de que as escarpas são deve ter se formado depois de alguns impactos lunares antiga.
Lobate-scarp
Embora este seja fascinante, a lua não é a única entidade celestial a mostrar sinais de retração.
"Desde o primeiro Mariner 10 sobrevôo do planeta Mercúrio, uma das coisas que caracterizam a superfície é a falhas lobate mesmo impulso também atribuída ao encolhimento", disse Morrison.
"Até agora, Mercúrio era o único lugar que temos visto isso com o encolhimento da crosta de vários quilómetros. Agora parece que está acontecendo em nosso próprio quintal também."
Imagens (de cima): A maçã amassada (iStockPhoto), a observação escarpa LRO mais crateras substituído e uma visão oblíqua de um impulso lobate do LRO (NASA / GSFC / Arizona State University).

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Descoberta de estrela magnética colossal desafia a teoria dos buracos negros


Estrela que deu origem ao astro magnético teria 40 vezes a massa do Sol

Magnetar
Concepção artística de uma estrela de nêutrons magnética, ou magnetar, com as linhas representando o campo magnético (ESO)
Estrelas com massa 25 vezes maior que o Sol deveriam se tornar buracos negros. Esta contrariou a teoria e formou uma estrela de nêutrons
Astrônomos encontraram uma estrela de nêutrons com um campo magnético bilhões de vezes maior do que a Terra. É tão grande que, de acordo com os especialistas, a estrela que deu origem ao astro magnético teria 40 vezes a massa do Sol. Se isso for verdade, as teorias do buraco negro e do nascimento de estrelas terão que ser reavaliadas. A magnetar — um tipo específico de estrela de nêutrons que emite campo magnético — encontrada pelos cientistas está a 16.000 anos-luz da Terra em uma região chamada Westerlund 1, um dos maiores aglomerados de estrelas gigantes de Via Láctea.
 
A teoria mais aceita diz que estrelas com massa 25 vezes maior que a do Sol formariam buracos negros, e não estrelas de nêutrons. Nesse caso, a estrela que deu origem à magnetar deveria ter se tornado um buraco negro porque ela era grande demais. A explicação, segundo os autores do artigo publicado no periódico Astronomy and Astrophysics, é que a estrela mãe foi "rebaixada" a uma massa menor, permitindo que ela se tornasse uma estrela de nêutrons. Isso aconteceu porque, segundo os astrônomos, a estrela que deu origem à magnetar nasceu com uma companheira.
 
À medida que as duas estrelas evoluíam, elas começaram a interagir, e a companheira começou a roubar massa da estrela que originou o astro magnético encontrado pelos cientistas. Depois de muito tempo, a progenitora explodiu transformando-se em uma supernova. A ligação entre as duas estrelas foi rompida com a explosão e ambas foram ejetadas do aglomerado onde estavam, deixando apenas resquícios brilhantes — as magnetares.
 
Se isso tiver realmente acontecido, esse sistema binário pode ter um papel fundamental na evolução de estrelas e formação de buracos negros, de acordo com os autores do artigo. O sistema pode ser a "dieta cósmica suprema" para estrelas pesadas, diminuindo mais de 95% de sua massa, disseram os especialistas.
 
Nascimento - Uma estrela de nêutrons nasce quando uma estrela que possui entre 10 e 25 vezes a massa do Sol esgota sua energia nuclear e passa por uma explosão gigantesca, chamada supernova. Instantes antes dessa explosão, a região central da estrela se contrai com a gravidade, fazendo com que prótons e elétrons se combinem para formar nêutrons, daí o nome "estrela de nêutrons"

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Cientistas fazem mapa da gravidade da terra


Cientistas criaram um "mapa da gravidade" terrestre, mostrando as diferentes influências desta força física ao redor do planeta. O modelo, conhecido como geoide, define onde estão os níveis da superfície terrestre, esclarecendo se o sentido é "para cima" ou "para baixo".
Os cientistas afirmam que os dados podem ser usados em inúmeras aplicações, entre elas nos estudos de mudança climática para ajudar a entender como a grande massa de oceanos move calor ao redor da Terra.
O novo mapa foi apresentado em um simpósio sobre observação terrestre em Bergen, na Noruega, onde também estão sendo apresentados dados recolhidos por outras missões da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).
Antes do fim da década, cerca de 20 missões da ESA, totalizando cerca de 8 bilhões de euros, serão lançadas para observar o espaço através de sondas.

domingo, 15 de agosto de 2010

Nova espécie de macaco encontrado na Floresta Amazônica

Com cerca de 250 indivíduos na natureza, o Callicebus caquetensis já está ameaçado de extinção









O Callicebus caquetensis, nova espécie de macaco sauá descoberta na Colômbia (Divulgação)


Os primeiros indivíduos da nova espécie foram achados em cativeiro, criados como animais de estimação


Foi anunciada nesta-quinta a descoberta de uma nova espécie de macaco sauá (ou macaco titi, em inglês), batizado de Callicebus caquetensis. O primata foi visto pela primeira vez em 2008 por uma equipe do departamento de biologia da Universidade Nacional da Colômbia, em Bogotá.






Os primeiros macacos foram achados em cativeiro, criados como animais de estimação por moradores da região de Caquetá, perto da fronteira com Peru e Equador. A espécie já surge extremamente ameaçada. Os pesquisadores estimam que existam apenas 250 indivíduos, que vivem em uma área menor que 100 km2.






A região onde foi feita a descoberta era foco da ação de guerrilhas até bem pouco tempo, o que dificultou a pesquisa. Hoje, a sobrevivência dos animais está ameaçada pela perda de seu habitat para a agricultura. Os responsáveis pela descoberta recomendaram a criação de reservas especiais para os macacos.






O Callicebus caquetensis tem o mesmo tamanho que um gato doméstico. Outras espécies de macacos sauá vivem na Amazônia brasileira e na Mata Atlântica.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Orangotangos usam mímica pra se comunicar

Em um vídeo, um orangotango, uma fêmea chamada Siti, tenta fazer com que o homem a ajude a quebrar um coco

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Assim como os seres humanos, os orangotangos também usam mímica para se comunicar, disseram cientistas na publicação científica Biology Letters.

Em um vídeo, um orangotango, uma fêmea chamada Siti, tenta fazer com que o homem a ajude a quebrar um coco. Ela pega um pedaço de palmeira e bate repetidas vezes no coco, imitando a ação que o homem a sua frente faria com seu facão para abrir a fruta.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4617303-EI8145,00-Orangotangos+usam+mimica+para+se+comunicar.html

domingo, 8 de agosto de 2010

O que aconteceu antes do big-bang?

Não existe uma teoria comprovada, e o mais provável é que ainda leve muito tempo para descobrirmos. Isso porque o próprio conceito do big- bang (“grande explosão”) ainda é polêmico. Ele estipula que o Universo surgiu de um ponto (ou “singularidade”) sem volume, mas com densidade e temperatura monstruosos, quase incalculáveis. Para completar, diz ainda que as leis da física conhecidas não se aplicariam no seu caso. Por causa disso, muitos cientistas duvidam da Teoria do Big-Bang e sugerem outros modelos para a formação do Universo. Entre os que acreditam que a grande explosão tenha existido, porém, a teoria M é uma das mais aceitas para explicar o que havia antes de tudo. :-P 
NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRA
Veja como cada corrente teórica tenta explicar o 
Universo antes do big-bang

GRANDE ACIDENTE (1969)
Nosso 
Universo é composto de uma série de forças que se anulam. A energia resultante é zero. Se o Universo é um zero absoluto, nada é preciso para originá-lo! É o que dizem os acidentalistas: antes do Universo não havia tempo, espaçoou matéria. Por acidente, uma “flutuação” nessa espécie de vácuo originou o nosso Universo. Seu formulador foi o físico Edward P. Tryon, do Hunter College (EUA).

TEORIA M (1995)
Existem universos paralelos ao nosso. O big-bang teria sido resultado do choque entre dois deles: a energia da 
colisão teria gerado a matéria e a energia em nosso Universo. E mais: o big-bang pode ter sido apenas o último choque de uma série, sendo que os universos deverão se colidir de novo no futuro. Seus formuladores foram os adeptos da Teoria das Supercordas e professores da Universidade de Princeton (EUA),

GRAVIDADE QUÂNTICA EM LOOP (2007)
Existia antes um outro 
universo, que encolheu gradativamente até um minúsculo ponto, que então sofreu o big-bang e virou o Universo atual. E nós estamos fadados ao mesmo destino: nosso Universo irá crescer até certo tamanho, então começará a diminuir até que não possa mais encolher e vire um universo novo. Pesquisador: Martin Bojowald, da Universidade do Estado da Pensilvânia (EUA) e seguidores.
FLECHA DO TEMPO (2008)
Nosso 
Universo teria “pipocado” dentro de um universo mãe feito de um tipo de vácuo gigante. Na verdade, esta teoria tenta explicar por que o tempo só anda em uma direção: porque foi ordenado assim desde o começo. Fora de nossoUniverso, porém, as leis da física relacionadas ao tempo poderiam ser diferentes. Foram os cientistas da Sociedade Astronômica Americana e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) que bolaram essa teoria.

sábado, 7 de agosto de 2010

Liberado teste de células troncos em seres humanos!

gência norte-americana permite que grupo que descobriu as células estude seu potencial terapêutico em pacientes
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Doze anos após o "nascimento" da primeira linhagem de células-tronco embrionárias humanas, na Universidade de Wisconsin, a Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA) autorizou hoje, pela primeira vez, que essas células sejam injetadas experimentalmente em seres humanos. O estudo será conduzido pela empresa de biotecnologia Geron, que financiou a pesquisa pioneira de Wisconsin, em 1998, e agora, após uma década de experimentos in vitro e com animais, poderá finalmente testar o potencial terapêutico de suas células no organismo humano. Trata-se do primeiro e único ensaio clínico com células-tronco embrionárias humanas aprovado no mundo até agora. 

A empresa, com sede na Califórnia, vai recrutar até dez pacientes com lesões medulares para receber injeções de células nervosas progenitoras, produzidas pela diferenciação de células-tronco embrionárias humanas in vitro. A intenção é que essas células progenitoras, uma vez dentro da medula, se diferenciem em um tipo específico de célula do sistema nervoso central, chamada oligodendrócito, que reveste os nervos e permite a transmissão dos sinais elétricos enviados do cérebro para o restante do organismo. 

Em experimentos com ratos lesionados, a técnica se mostrou eficaz, devolvendo parte dos movimentos e do controle motor e sensorial aos animais. O início dos testes em humanos já havia sido autorizado em janeiro de 2009, mas o aparecimento de cistos na medula de alguns dos animais tratados fez com que a FDA colocasse a autorização "em espera", até que a empresa pudesse investigar a questão. A Geron anunciou hoje que aperfeiçoou os protocolos de segurança relacionados à diferenciação das células, fez novos experimentos com animais e conseguiu, novamente, luz verde da FDA para seguir em frente com o ensaios clínicos em seres humanos.

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